sábado, 13 de fevereiro de 2010

Esperança e seus delírios IV

''...Abrace-me como você se agarrou à vida quando todos os medos se concretizaram e sepultaram-me ;
Ame-me como você amou ao sol, queimando o sangue no meu  coração de vampiro
Abrace-me como você se agarrou à vida ,meu coração de vampiro ..''


Impossivel: O que está fora do alcance
Fé: acreditar no impossivel

Conhecendo bem esses conceitos passei meus dias a lutar, lutar contra o impossivel, anevoando a realidade com a densa esperança e usando a armadura da fé.
Anévoa se foi e raiou o sol, o sol que penetrou em seus olhos e sem teoria alguma nos distanciou, lutei para fechar os seus olhos que em cada piscar aumentavam minhas esperanças, seus olhos no entanto permaneceram abertos.
Como posso tapar o sol?
Como vou fechar teus olhos?
Penso.. E enquanto isso, luto, estico meus braços e tudo que sou para achar em ti alguma sombra.. Algum resquicio de mim.


''... Deixe-me chorar este poema pra você enquanto os Portões do Paraíso fecham
 Pintar-lhe minha alma, cheia de cicatrizes e solitária
Esperando por seus beijos para me levar de volta pra casa...''



segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Esperança e seus delírios III

O amor,
Clichê cansado de ser relatado, porém nem um décimo descoberto
Oposto do ódio;
Uma fina pelicula facil de vibar os separam, podendo alterar com as decisões, as palavras, agentes externos, o vento.
A dependencia, a pelicula oscilante, parte existencial da matéria.

Amamos depender,
Odiamos depender,

Mas de que me vale então relatar pensamentos sobre o eu interior se pensamentos são furacões incontroláveis e imprevisiveis, conténdo no centro não o eu, mas sim, os outros?!

Egoísmo, amor, ódio, dependencia, outros, eu.

Um louco devaneio, só é sabio para os amantes.



''O tempo é muito lento para os que esperam
Muito rápido para os que tem medo
Muito longo para os que lamentam
Muito curto para os que festejam
Mas, para os que amam, o tempo é eterno.''
-William Shakespeare

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Flammes

''Em algum lugar a fraqueza é nossa força
Eu vou morrer procurando por isso
Não posso me arrepender,
Tanto egoísmo.
Minha dor e os problemas causados
Não importa quando tempo
Eu acredito que há esperança
Enterrada embaixo de tudo
E escondida embaixo de tudo e
Crescendo embaixo de tudo
Uma lembrança permanece
Apenas uma pequena faísca
Eu dou todo o meu oxigênio
Para que as chamas comecem
Então deixe que as chamas comecem ''
Chamas;
Criam a divina magia de luzes que dançam, dançam consumindo graciosamente cada  partícula viva ou não, envolvente ao extremo e perigosa, e completando um clichê: dotada de beleza.
Absurdos de paradoxos a formam, cheia de calor em um passo já no fim da pirueta congela, porém em toda a musica se mantém firme com a ponta dos pés calçadas em sapátilha de dor.
Fundi pranto á expressões de sorrisos, gritos á gemidos, brilho da alma ao medo.
Cinzas;
Dão vida e morte as chamas.
''The darkside os the flames'
''The grayside''

Cada palavra entoada pertence à um conjunto lógico diferente do real.