Não vou ficar aqui relatando todas as aventuras e desventuras do caminho, e que eu descobri que nem sempre você colhe o que planta (e isso é um choque), e que as vezes você ta tentando com todas suas forças alguma coisa e as pessoas que tentam te ajudar pedindo pra você tentar mais não fazem ideia do quanto tão te machucando sem saber que esse é seu máximo, por hoje não dá mais (mas eu juro que sou grata por vocês insistirem e amanhã continuo tentando).
Se eu me dou o direito de em dias felizes fazer o que me vier a cabeça (literalmente), em dias nem tão felizes eu me dou o direito de chorar, não responder mensagem e comer qualquer doce que eu queira sem ter que me desculpar por isso.
Acho que uma das minhas maiores descobertas dos últimos tempos é que relacionamentos não são recíprocos (o tempo todo, alguns menos que isso) e ta tudo bem, porque se permitir ter um relacionamento (de amizade ou qualquer outro tipo) já é se abrir de alguma forma e cada um tem sua limitação e cabe a nossa sinceridade um com o outro, achar o equilíbrio. E que sempre, SEMPRE tem alguém que se importa enquanto a gente chora ou se lamenta olhando o próprio umbigo (o que também não é errado, afinal, o umbigo é nosso).
Descobri também que existem coisas insuperáveis na vida, eu nunca vou estar pronta pra aceitar a morte do meu pai, eu vou sentir falta dele todo dia (mesmo que já se tenham passado quase 14 anos) mas a falta vai ficar mais latente quando "coisas importantes" acontecerem e eu precisar daquele apoio, ou bronca, ou olhar... E que eu vou usar algumas lembranças de formas repetidas tantas vezes que eu nem sei mais contar pra suprir essa falta enorme (e bota enorme nisso) e imaginar como seria.
Que eu tenho um limite de tentativas e não preciso me julgar por isso, que tem gente que não gosta de mim e eu não tenho que tentar mudar isso (fazeroque), que eu gosto de me doar (mesmo sabendo a maioria das vezes que não vai ter volta).
Que depois de ter meu momento sentimental (leiam: drama) eu vou sempre lutar com todas as minhas forças (por vezes até físicas) pra conseguir o que eu quero (mesmo que até eu duvide da minha capacidade algumas vezes) e que a vontade de vencer sempre vai ser maior que o medo de tentar (e superar uns traumas, como o de altura e ficar de ponta cabeça ioihahasiosa).
Que as pessoas são mais legais quando eu paro de olhar elas no meu contexto e tento aceitar e compreender o ponto de vista delas do particular pro todo (e tem pessoas MUITO, MUITO interessantes, que inspiram, afinal, sendo bem clichê, cada pessoa é um universo e eu amo viajar).
Acho que tô mais tolerante, mais afetiva (ou demonstrando mas isso), acreditando MUITO, mas ABSURDAMENTE MUITO mais em mim, e me dando mais chances sem rigidez.
E a fé? Continua aqui, mudou em sua forma mas o material é o mesmo, nunca terei como negar na vida que a graça é meu fundamento pra prosseguir.
E pra você que leu até o final, você deve me amar IHASIHOOAHIAS, meus agradecimentos.
THE SHOW MUST GO ON