domingo, 30 de dezembro de 2012

"Fly away

  (...)where heaven calls my name
Fly away, I'll never be the same
Investigate, I can't wait
Excavate, recreat"

Clima nostalgico esse de fim de ano/começo de ano, e eu mais uma vez fazendo as malas, malas essas que passei o ano fazendo e desfazendo.
  A primeira mala que fiz foi pra Foz, cidadezinha da triplice fronteira Brasil, Argentina e Paraguai, mal sabia eu que o que me aguardava nessa cidadezinha seria a fronteira de mim mesma, meus limites, e de lá da Uniamérica, as malas pro Hotel Dom Pedro, ao som de 'Paciencia' e a frase dolorosa e confortante '' a vida não para".
  E novamente São Paulo, como manter a vida igual se você já não é mais a mesma? Como se fixar se você voltou com as malas em mãos, mas a alma, o espírito, esses ainda estavam em viagem.
  Malas prontas pro RJ, diversas vezes, e ai, eu me sentiria estranhamente em casa, num lugar que nunca havia pisado, nem visto, mas tinha ali todo o conforto para respousar. Ainda não era o tempo de ficar, ainda não é, então as malas voltaram pra SP.
  Foram conhecer a família de um amigo amado, no sul de MG, uma tal de Carmo do Rio Claro, as malas voltaram ricas, cheias de amizades, ricas de humanidade, com fortes laços. Mas voltaram pra SP.
  Agora se aprontam pra BH, onde presumo que passarão algumas fronteiras mais, fronteiras da musica, do amor, de conhecimento, de missão, as malas se aprontam como quem dança o ritmo do vento e se alegram com a suavidade de uma passaro que plana. As malas estão prontas.
  Te vejo em breve São Paulo, minha SP amada, cheia de amores, mas te levo sempre na mala.



segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Chuva


O meu coração é a terra árida e espinhosa
Há o calor sufocante
Há os grandes espinhos fincados onde às vezes sangra
Há um desejo calado que anseia gritar
Há um grito calado que anseia desejar
Há uma pequena nuvem do tamanho da mão de um homem
Fora um homem, sangrou, e até o calado ouviu
Mas ainda é, reconhece essas terras
Conhece esse coração
Derrame então a chuva.
Haja Chuva.


quinta-feira, 29 de novembro de 2012

humana


Agonia até os ossos, medo, frustração, adrenalina.
Seu coração quase sente, mas entorpece.
Sua mente para.
E tudo que consegue expressar é nada
Até acha que sente, mas não tem certeza.
Deveria sentir mais? Expressar mais? Esperar mais?
Autodefesa? Indiferença? Cansaço?

Se questiona o porque
Repara em um vazio
como um buraco negro suga seus sorrisos, seus olhos expressivos, sua vontade.
Você sabe que Ele ainda está ali te olhando, esperando.
Se sente segura de algum modo
porém olha pra si e se vê humana.


"Depois que todas as luzes se apagam
Eu sou apenas as palavras, você é o som
Um tipo estranho de química
Você se torna uma parte minha
E quando me sento sozinho à noite
Seus pensamentos queimam em mim como fogo
Você é o único que sabe
Quem eu realmente sou"
-Be somebody, TFK





quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Eterno.

Estranho como o homem busca toda a vida pelo eterno e quando essa possibilidade é perdida como causa dor.
Pessoas se casam querendo ficar juntas 'para sempre', fins de relacionamentos as vezes destroem vidas emocionais das pessoas porque é o fim de uma possibilidade do eterno, e o que dizer da morte? Como explicar a dor da morte?
A morte, como diz em uma frase com certo tom de humor, é a unica certeza que temos na vida. E quando ela acontece mesmo sendo totalmente previsivel e esperada, causa uma dor incuravel em nossas almas, nos choca, nos entorpece... É aos nossos olhos humanos, a ruptura do eterno, ou o começo do eterno para os outros enquanto ficamos aqui nesse mundo efêmero que é um pontinho na linha da eternidade.



Como dizia C.S.Lewis
"Se eu encontro em mim mesmo um desejo que nenhuma experiência desse mundo pode satisfazer eu só posso concluir que eu não fui feito para este lugar." 





Como entender a necessidade do homem pelo eterno?

"Tudo fez Deus formoso no seu devido tempo.Também pos a eternidade no coração do homem..."
Ec 3:11 (primeira parte)


O eterno que precisamos, e buscamos por toda a vida é encontrado em Deus, o Alfa e o Ômega, o inicio e o fim, o Eterno.




sexta-feira, 17 de agosto de 2012

"Eu quero olhar pra você e saber pra quem eu to olhando
e quem eu to amando"

sexta-feira, 27 de julho de 2012

O passado, as asas e a esperança


O tempo passou.
Nesse ano que mal passou da metade ja vivi tantas vidas, tenho todas em mim, porém nenhuma no papel. O papel tem fugido do meu tempo, e meu tempo tem fugido do papel, porém, hoje junto papel e tempo em mim.


Saudade, palavra que acompanha todos os meus pensamentos, saudades de momentos, de lugares, de cheiros, de conversas, de abraços, de sorrisos, de me sentir tão leve ao ponto de voar. São raros os momentos de voar, são constantes agora, mas passam.
E é essa a questão, eles passam. O que fazer com um passado tão bom? Aguardar esperançosamente e deixar o coração aberto para qualquer outra possibilidade de voar,estar sensivel ao vento.
Esperar  com os pés no chão porém os olhos no alto e ter a certeza que quando eu fechar os olhos, nem que seja pra um piscar terei momentos lindos que me fazem sorrir a alma.