sábado, 13 de fevereiro de 2010

Esperança e seus delírios IV

''...Abrace-me como você se agarrou à vida quando todos os medos se concretizaram e sepultaram-me ;
Ame-me como você amou ao sol, queimando o sangue no meu  coração de vampiro
Abrace-me como você se agarrou à vida ,meu coração de vampiro ..''


Impossivel: O que está fora do alcance
Fé: acreditar no impossivel

Conhecendo bem esses conceitos passei meus dias a lutar, lutar contra o impossivel, anevoando a realidade com a densa esperança e usando a armadura da fé.
Anévoa se foi e raiou o sol, o sol que penetrou em seus olhos e sem teoria alguma nos distanciou, lutei para fechar os seus olhos que em cada piscar aumentavam minhas esperanças, seus olhos no entanto permaneceram abertos.
Como posso tapar o sol?
Como vou fechar teus olhos?
Penso.. E enquanto isso, luto, estico meus braços e tudo que sou para achar em ti alguma sombra.. Algum resquicio de mim.


''... Deixe-me chorar este poema pra você enquanto os Portões do Paraíso fecham
 Pintar-lhe minha alma, cheia de cicatrizes e solitária
Esperando por seus beijos para me levar de volta pra casa...''



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