terça-feira, 8 de setembro de 2009

Cinza



Meus dias são cinzas, como o tempo em uma bela harmonia hoje está representado. Cinza, como a junção de cores básicas e fundamentais, mas mesmo assim, por sí, posto de lado.
Alguns gostam de cinza, sem 'porque', já outros não gostam, acham sem graça, uma cor definida como vazia.
Afinal, o que você é internamente não reflete externamente?
Cinza sou eu, eu sou cinza; um monótono, vago, e de interpretação complexa.
Poderia eu, ser de cor vivída e saturada, ou totalmente escura e forte, cores fáceis de ligar a emoções, mas sem escolher, pintei-me de cinza tão intensamente que um sem o outro, já não existe.
Talvez o cinza, traga reflexão. Prefiro a idéia do esconde-e-mostra, sendo junção de luz e trevas, te confunde, causando um certo mal-estar a quem tem segredos e covardia.
Cinza, é apenas, cinza;
Eu, sou apenas, eu;
Monótonamente apreciada por poucos sábios-loucos.


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