quinta-feira, 14 de maio de 2009

encontro


Mas uma lua adormeceu, ela observava como o sol entrando pela fresta da cortina delineava o corpo dele, e o dava uma textura sensual e acolhedora.
Ele teria que partir, não para longe, mas para mais um dia como todos os outros, viver a sua vida, e nessa partida diária até o momento em que eles pudessem estar juntos, para ela era como se ele viajasse durante toda a vida.
Nada se comparava ao momento em que eles podiam se encontrar, todas as noites ela dava-lhe logo um abraço cheio de afago, com um longo beijo no pescoço, encostava a cabeça dele em seus ombros e o beijava a testa, sentavam-se ao divã no meio da sala, e conversavam sobre o tempo que estiveram separados, declarando o amor.E quando o assunto findava
ele a apertava contra seu peito e acariciando os lábios dela com os seus a beijava ardentemente.
Como se nada mais no universo fizesse mais lógica.

Nada fazia mais lógica.

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