segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Capítulo IV- Clamor e Espera



Ser previsível está totalmente longe de participar de minha oscilante vida, meu alguém considerado ainda que não conhecido deixa-me a cada instante perceber sua presença.



Por minha vez deveria temer e deixar o pavor sucumbir-me o espírito mas minha linha trás a paz que necessito, e essa presença não me apavora.


Não tê-la de vez, logo, sem precisar da duvida me causa desconforto gerando dentro de mim um clamor inexprimível o qual espero verdadeiramente obter resposta.


Um conforto, que possa tirar de mim os pesares e ajude com que eu continue, que desate minhas mãos, que liberte meus olhos, a necessidade da presença é cada vez que percebida mais intensa em mim.


Restando-me somente o esperar.


Mesmo que o clamor chame, sinto-me com a boca tapada pela demora.


Porém tempo, tenho em abundância.

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